Iniciativa de cidadãos comuns, não vinculados a qualquer tipo de instituição governamental, assegura a alimentação de diversas famílias que vivem em condições de extrema pobreza nas proximidades de Brasília. O trabalho conta com apoio da Catedral Rainha da Paz
Publicação: 19/02/2010 08:47 Atualização: 19/02/2010 08:54
Quando a Kombi branca da Casa da Sopa surge nas ruas da Cidade Estrutural, as crianças saem de casa com um sorriso largo no rosto e uma certeza: naquele dia, elas terão pelo menos uma refeição. Às quartas, o carro traz o almoço preparado pelas voluntárias ligadas à Catedral Rainha da Paz. A fome é tanta que as pessoas, de diferentes idades, comem até com as mãos, em porções generosas capazes de encher a boca de uma só vez. A pressa em devorar denuncia a falta frequente de alimento. A distribuição começa pelo galpão dos catadores de lixo de cooperativas de reciclagem, na entrada da cidade, e vai até a Rodoferroviária. É servido arroz temperado com cebola, alho e açafrão, misturado à carne e, em outra panela, fica o feijão. Tudo fresco e cheiroso.
Todas as noites, é hora de servir a sopa feita de macarrão, arroz, legumes e carne. A comida é preparada em uma casa no Cruzeiro Velho por mulheres e homens que se habilitam a ajudar quem precisa. A cozinha é espaçosa e rodeada por armários com panelas grandes. Há 20 anos, o dinheiro para comprar a matéria-prima vem de doações e do dízimo da catedral militar recolhido especialmente para esse fim duas vezes, todo dia 25 do mês, data em que se homenageia a Rainha da Paz.
A Casa da Sopa é composta por 380 pessoas dispostas a cozinhar e levar o resultado do trabalho para Paranoá, Taguatinga e Itapoã, além da Estrututal (cidade na qual o Correio acompanhou a visita). Em cada dia da semana, um grupo de até seis voluntários entrega as doações. Às quartas-feiras são duas equipes, porque há almoço e jantar. São 15kg de arroz, 8kg de carne e 10kg de feijão por almoço e, em média, 120l de sopa a cada vez. No Paranoá são servidos 280l por noite — quantidade suficiente para suprir as necessidades de até 100 moradores de rua ou de áreas carentes. Além de comida, os voluntários também recolhem roupas, calçados, brinquedos e cobertores para dar a quem não tem condições de comprar. As refeições são servidas em caixas de leite ou de suco reaproveitadas.
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Voluntárias da Casa da Sopa |
A Casa da Sopa é composta por 380 pessoas dispostas a cozinhar e levar o resultado do trabalho para Paranoá, Taguatinga e Itapoã, além da Estrututal (cidade na qual o Correio acompanhou a visita). Em cada dia da semana, um grupo de até seis voluntários entrega as doações. Às quartas-feiras são duas equipes, porque há almoço e jantar. São 15kg de arroz, 8kg de carne e 10kg de feijão por almoço e, em média, 120l de sopa a cada vez. No Paranoá são servidos 280l por noite — quantidade suficiente para suprir as necessidades de até 100 moradores de rua ou de áreas carentes. Além de comida, os voluntários também recolhem roupas, calçados, brinquedos e cobertores para dar a quem não tem condições de comprar. As refeições são servidas em caixas de leite ou de suco reaproveitadas.
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